Hoje é Dia Mundial da População, e este ano deverá subir para sete mil
milhões o número de habitantes do planeta terra, mais do dobro dos habitantes de há 50 anos. Tal crescimento faz aumentar as preocupações com a forma de alimentar o planeta e com a exploração dos recursos naturais.
Por isso, a Fundação para a População das Nações Unidas juntou-se a várias entidades para promover os desafios e oportunidades a enfrentar perante uma população de sete mil milhões numa campanha cujo nome é mesmo “sete mil milhões de ações”.
Nesta iniciativa, cujo lançamento vai marcar o Dia Mundial da População, participarão várias empresas, órgãos de comunicação social, organizações não governamentais e universidades, além de vários departamentos das Nações Unidas.
Utilizando diferentes meios – desde a internet ao telefone – a campanha vai mostrar as ações que as pessoas estão a realizar para melhorar a sua vida e a dos que as rodeiam, atendendo aos desafios relativos aos recursos, à saúde e ao ambiente.
Espera-se, assim, envolver milhões de pessoas que partilhem a ideia do que será viver num mundo com sete mil milhões de habitantes e do que podem fazer para assegurar que todos conseguem concretizar o seu potencial e ter qualidade de vida.
Na base do projeto está a ideia de que cada um tem um papel único na ajuda aos outros e em contribuir para tornar o mundo melhor.
Há sete pontos de partida para o desenvolvimento deste movimento que são: pobreza e desigualdade: quebrar o ciclo; mulheres e raparigas: capacitação e progresso; jovens: chegar ao futuro; saúde reprodutiva e direitos: os factos da vida; ambiente: planeta saudável, pessoas saudáveis; envelhecimento: um desafio sem precedentes; e urbanismo: planear o crescimento.
No ano passado, a população mundial era de cerca de 6.934 milhões de pessoas e a Organização das Nações Unidas prevê que dentro de 50 anos a população chegará aos nove mil milhões, sendo em África que o crescimento é mais acelerado.
[Esta notícia foi sugerida por Patrícia Guedes]