A start-up tecnológica portuguesa SilicoLife, com origem na Universidade do Minho, foi eleita uma das 40 pequenas e médias empresas mais promissoras do mundo na bioeconomia.
A start-up tecnológica portuguesa SilicoLife, com origem na Universidade do Minho, foi eleita uma das 40 pequenas e médias empresas mais promissoras do mundo na bioeconomia. A companhia integra o mais recente 'ranking' da “BioFuels Digest”, uma das mais lidas publicações internacionais desta área, que foi anunciado esta segunda-feira na Califórnia, EUA.
Esta é a primeira vez que uma empresa portuguesa, posicionada no 39.º lugar, entra nos 'tops' anuais da “BioFuelds Digest”, que resultam de mais de 100.00 avaliações feitas por especialistas que colaboram com a publicação e pelos seus leitores.
“Estar no principal 'ranking' de jovens empresas de biocombustíveis e biotecnologia industrial é um reconhecimento do trabalho que desenvolvemos com os parceiros e clientes, inclusive multinacionais de química, biologia sintética e polímeros avançados”, afirma, em comunicado enviado ao Boas Notícias, o diretor executivo da SilicoLife, Simão Soares.
De acordo com o CEO da tecnológica nacional, que, em 2011, venceu o prémio “Atreve-te”, patrocionado pela Presidência da República, como start-up do ano, “é um orgulho representar Portugal entre as empresa mais inovadoras e com maior potencial de crescimento no setor.”
A empresa cria modelos de microorganismos e algoritmos avançados para maximizar a produção de compostos de interesse industrial
Fundada em 2010 por recém-graduados do mestrado em Bioinformática e por professores de Informática e Engenharia Biológica da Universidade do Minho, a SilicoLife desenvolve soluções 'in silico' (através de métodos computacionais) de engenharia metabólica, criando modelos de microorganismos e algoritmos avançados para maximizar a produção de compostos de interesse industrial.
Além disso, a empresa estirpes otimizadas e explora novas vias metabólicas com recurso à bioinformática e biologia de sistemas. Atualmente, a SilicoLife apoia o departamento de I&D de empresas do 'top' 500 da revista “Fortune”, em particular das áreas da química, energia e polímeros, trabalhando apenas para mercados externos e crescendo, em receitas, mais de 100% ao ano.
Esta não é a primeira vez que a start-up portuguesa brilha a nível internacional: anteriormente, a SilicoLife já foi também distinguida em duas ocasiões, como o Boas Notícias avançou à data, pela revista “Wired”, do Reino Unido, e premiada no Fórum Biochem, em Espanha.
Clique AQUI para aceder ao 'ranking' completo da “BioFuels Digest” (em inglês).