A garantia foi dada à agência Lusa por António Henriques, diretor-geral cessante da Agência Portuguesa de Ambiente (APA) que já está em processo de análise de candidaturas para a criação desta plataforma.
A plataforma MOR visa reduzir o desvio de resíduos para aterros, já que muitos podem ser reutilizados nas cadeias de produção de várias empresas.
“O MOR vai permitir uma melhor racionalização da gestão de resíduos e evidenciar o valor que os resíduos produzidos venham a ter”, referiu António Henriques.
Uma empresa que produza resíduos poderá, assim, “colocá-los” na plataforma eletrónica, e dar a conhecer a sua disponibilidade para vender. Outras empresas que possam utilizar estes materiais no seu processo produtivo têm a opção de comprar ou trocar potenciando a respectiva reutilização ou valorização dos resíduos.
O regime de constituição, gestão e funcionamento do MOR e as regras para as transacções e para os operadores foram estabelecidas em 2009.
Bases de dados deste género já funcionam em países como a França, Holanda, EUA ou Brasil.