Representantes de 13 países que ainda servem de refúgio aos tigres estão reunidos em São Petersburgo, na Rússia, para debater um plano ambicioso que permita salvar esta espécie da extinção e proteger os seus habitats.
O Fórum Internacional para a Conservação do Tigre pretende que os países assinem um declaração em que se comprometem a salvar os tigres selvagens da extinção, numa altura em que se calcula que existam apenas cerca de 3.000 espécimes em estado selvagem, conforme refere a BBC News.
Outra das metas que este Forúm do Tigre pretende estabelecer é acabar de vez com a caça furtiva e duplicar a população em liberdade para 7.000 exemplares até 2022, o próximo ano chinês do Tigre.
A escolha da Rússia para anfitriã deste encontro está diretamente relacionada com o sucesso que esta obteve na preservação do tigre siberiano (ou de Amur), que nos últimos 50 anos escaparam ao que parecia a extinção certa, passando de menos de uma centena de indivíduos para 4500 a 500.
De acordo com a WWF já desapareceram por completo três das nove subespécies conhecidas, entre elas os tigres do Cáspio, de Bali e de Java. A variante do Sul da China também não é avistada com segurança desde 1990.
Das restantes variantes deste grande felino só as de Bengala e da Indochina estão acima da casa das centenas de exemplares.