Os resultados da pesquisa, publicados no British Journal of Cancer, mostram que as mulheres que tomem a pílula contracetiva durante cinco anos têm menos 13% de probabilidades de desenvolver a doença, ao passo que as que a tomarem por dez anos podem reduzir este risco até 45%.
Os investigadores responsáveis pelo estudo descobriram também que ser mãe reduz as probabilidades de cancro nos ovários em 30%, sendo que quanto mais filhos uma mulher tiver, menores serão as hipóteses.
De acordo com os cientistas, a gravidez e a pílula influenciam fortemente os níveis de hormonas que fazem disparar os tumores. A teoria que defendem é a de que, como a pílula contém quantidades elevadas de estrogénio, diminui o estrogénio produzido naturalmente pelos ovários, que se acredita que contribua para o cancro, e assim evita o seu desenvolvimento.
Porém, outros estudos comprovaram já que a pílula pode aumentar riscos de trombose e de cancro mamário ou cervical no caso de conter na sua composição algumas substâncias específicas passíveis de prejudicar o organismo.
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