À Lusa, Mauro Xavier, administrador da instituição ligada ao PSD, defendeu que os eleitores devem escolher o local para depositar o seu voto “onde nasceram ou onde lhes dá mais jeito”. “E não na morada fiscal que consta do cartão de cidadão”, um documento que passou a fazer o recenseamento automático, lembrou.
O responsável garantiu que a livre escolha de local de voto “não obriga à alteração do sistema”, uma vez que bastaria uma informação oficial do eleitor sobre a sua escolha.
“Seria uma forma de combater a abstenção”, considerou Mauro Xavier.
Em dezembro passado com esse intuito entrou em vigor a alteração do regime jurídico eleitoral que permite aos jovens que estudam fora da localidade onde estão recenseados possam votar antecipadamente, sem terem que se dirigir a casa.
O estudante interessado em exercer o voto antecipado pode para isso apresentar uma declaração de honra, dirigindo-se à Câmara Municipal do local onde estuda.