Negócios e Empreendorismo

Pescaria da sardinha recupera certificação mundial

A pescaria da sardinha em Portugal acaba de recuperar a certificação internacional concedida pelo Marine Stewardship Council (Conselho de Administração Marinho, MSC, na sigla em inglês).
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A pescaria da sardinha em Portugal acaba de recuperar a certificação internacional concedida pelo Marine Stewardship Council (Conselho de Administração Marinho, MSC, na sigla em inglês). O anúncio foi feito esta quinta-feira por aquela instituição.
 
A certificação da sardinha portuguesa tinha sido suspensa há cerca de um ano, em Janeiro de 2012, em consequência de uma avaliação negativa dos “stocks” feita pelo Conselho Internacional para a Exploração do Mar (ICES), que considerou que estes tinham caído para um nível inferior ao aceitável em termos de sustentabilidade.
 
No entanto, uma auditoria de vigilância realizada em meados de Dezembro por uma entidade independente, a Intertek Moody Marine, concluiu que as causas do problema estavam resolvidas, o que devolveu à sardinha portuguesa a certificação.
 
“A partir de hoje, a sardinha com origem na pescaria portuguesa pode ser novamente descrita e vendida como sendo certificada pelo MSC e usar o eco-rótulo do MSC”, informou a organização, com sede em Londres, em comunicado.
 
A recuperação da certificação resulta de um plano de ação posto em prática em Abril com vista à resolução das causas que levaram a que a mesma fosse suspensa e que foi levado a cabo por várias entidades, nomeadamente a Associação Nacional das Organizações de Produtores da Pesca do Cerco (ANOPCERCO), a Docapesca, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) e a Associação Nacional de Comerciantes e Industriais de Produtos Alimentares (ANCIP).
 
Só a ANOPCERCO representa 120 embarcações, responsáveis pela captura, em 2011, de 55 mil toneladas de sardinha, das quais 17 mil entre janeiro e maio e 38 mil toneladas entre junho e dezembro.
 
A atribuição da certificação sobre a sustentabilidade da sardinha, fresca, congelada ou transformada, era encarada pelo sector, em 2010, como uma oportunidade para valorizar o preço de venda, aumentando a rentabilidade de toda a fileira.

[Notícia sugerida por Carla Neves]

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