passado domingo. A obra tem uma duração prevista de 18 meses e o seu
principal objetivo é libertar a infraestrutura da poluição que a tem
envolvido.
O primeiro-ministro José Sócrates, presente na cerimónia, afirmou que “esta intervenção é um exemplo para outras cidades do país requalificarem zonas históricas e se desenvolverem”. Em declarações à agência Lusa, o primeiro-ministro defendeu que a intervenção “vai arrastar investimento privado e induzir melhorias no que se refere à requalificação do espaço público”.
As obras, orçadas em 3,8 milhões de euros, vão realizar-se sobretudo na zona molhada do fosso que, por estar assoreado e com lamas poluídas, vai ser limpo e vão ser retirados os dragados.
Após a intervenção, o local vai ser transformado em espaço de recreio náutico, acessível a pequenas embarcações.
A zona envolvente vai ser também requalificada em termos paisagísticos, estando prevista a recuperação da margem nascente do fosso, a construção de duas travessias pedonais e de uma ponte rodoviária para substituir a atual. A criação de espaços verdes e lúdicos e a iluminação pública das muralhas faz ainda parte do plano de requalificação.
Uma eclusa – sistema de comportas – vai ser também construída na zona do Cais das Gaivotas para permitir um nível mínimo de água, na praia mar e baixa mar, para facilitar a entrada de pequenas embarcações.