Partilhar, semanalmente, uma garrafa de vinho com o parceiro poderá ser um dos segredos de um casamento feliz. A conclusão é de um estudo neozelandês, que revelou que estes casais tendem a desfrutar mais da relação.
Partilhar, semanalmente, uma garrafa de vinho com o parceiro poderá ser um dos segredos de um casamento feliz. A conclusão é de um estudo neozelandês, que revelou que os casais que reservam um momento do seu dia para beberem juntos um copo de vinho tendem a desfrutar mais da relação do que os que não têm por hábito fazê-lo.
Uma equipa de investigadores da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, estudou mais de 1.500 casais, questionando-os acerca das suas relações e dos hábitos de bebida, tendo descoberto que, quando os parceiros ingerem, em média, a mesma quantidade de álcool por semana e ao mesmo tempo, a felicidade tende a crescer.
Além disso, constataram os autores do estudo, coordenado por Jessica Meiklejohn e citado pelo jornal Daily Mail, os sinais de satisfação com a vida doméstica tendem também a aumentar sempre que os companheiros partilham um desses momentos.
De acordo com os resultados, as mulheres têm tendência a ficar quatro vezes mais felizes caso bebam um copo de vinho com o parceiro uma vez por semana, ao passo que, nos homens, a felicidade triplica. Segundo a equipa, “foi encontrada uma associação evidente entre o tempo passado a beber enquanto casal e as probabilidades de o casal ser feliz”.
Aqueles que disseram beber vinho, de forma moderada, na companhia do esposo ou esposa, pelo menos uma vez por semana, foram também os que mostraram maiores indícios de felicidade quanto à relação – 91% desfrutavam da companhia um do outro.
Estes indícios caíram para 69% nos casos em que os casais nunca partilhavam uma bebida, sendo os mais insatisfeitos (54%) aqueles que não ingerem álcool mas cujo companheiro tem como hábito um consumo elevado deste tipo de bebidas.
Apesar destas conclusões, a autora principal do estudo fez questão de realçar que são necessárias investigações mais aprofundadas para compreender esta associação entre o consumo partilhado de álcool e o aumento da satisfação.
“É importante notar que, independentemente de haver concordância no relacionamento e um consumo idêntico, beber demasiado contribui para a deterioração das relações e é muito prejudicial noutros campos da vida”, alertou Meiklejohn.
[Notícia sugerida por Alexandra Maciel]