Participar de forma ativa nas redes sociais é uma atividade que ajuda a prevenir o surgimento da doença de Alzheimer, tal como outras atividades como a jardinagem, defende o neurologista espanhol especialista em demências Jesús Cacho.
Participar de forma ativa nas redes sociais é uma atividade que ajuda a prevenir o surgimento da doença de Alzheimer, tal como outras atividades como a jardinagem, defende o neurologista espanhol especialista em demências Jesús Cacho.
Participar em redes sociais leva a gerar reservas cognitivas no cérebro, o que é um fator fundamental como medida protetora perante o surgimento de demências, defendeu, em entrevista à agência espanhola EFE, o médico que chefia a Unidade de Demências do Hospital Clínico Universitário de Salamanca.
Para Jesús Cacho, entre outros fatores protetores contra demências estão a dieta mediterrânea e o exercício físico, daí que a jardinagem seja encarada como uma boa medida.
Os idosos que vivem em aldeias e semeiam hortas ou pomares mostram que, com esta prática, o seu “cérebro consegue gerar estratégias de planeamento e abstração, que dependem do lóbulo frontal, tão afetado por demências”, argumenta a neuropsicóloga Rosalía Garcia, da mesma equipa de Jesús Cacho.
Os idosos que vivem em aldeias e semeiam hortas ou pomares mostram que, com esta prática, o seu “cérebro consegue gerar estratégias de planeamento e abstração, que dependem do lóbulo frontal, tão afetado por demências”, argumenta a neuropsicóloga Rosalía Garcia, da mesma equipa de Jesús Cacho.
O neurologista e a neuropsicóloga vão avançar nas próximas semanas com um sistema pioneiro para o tratamento e reabilitação de demências em fase inicial, baseado num programa informático que começará a ser usado em Outubro em doentes de Cidade Rodrigo e Salamanca.
Trata-se de um programa criado por informáticos em conjunto com neurologistas, que se centrou em terapias de reabilitação baseadas em novas tecnologias.
O médico Jesús Cacho lembrou que a doença de Alzheimer está ligada diretamente à idade, apontando para estimativas que indicam que há um por cento de doentes aos 60 anos e uns 35% aos 80 anos.