A maioria dos animais entregues no parque chega pela mão de particulares (51 por cento), seguido da polícia municipal (18,3 por cento) e Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (15,4 por cento).
O objetivo é reabilitá-los de forma a serem restituídos à natureza e representa acima de tudo uma boa prática a nível da sensibilização ambiental por parte de todas as pessoas, como explica o presidente do Parque Biológico.
“O grande valor desta actividade de recuperação dos animais não é para a conservação da natureza, mas para a sensibilização ambiental. As pessoas estão cada vez mais conscientes e, por isso, sobe o número de entregas no parque”, afirma ao Jornal de Notícias Nuno Oliveira, presidente do Parque Biológico.
Lontras, aves, animais domésticos são inúmeros os animais que encontram neste centro uma nova oportunidade para serem livres e independentes de forma saudável.
A equipa do Centro de recuperação espera ainda poder dar mais conforto e melhorar as condições de recuperação destes animais. Esperam a aprovação de uma verba de apoio de 300 mil euros para renovarem as instalações precárias em que funcionam. À terceira tentativa conseguiram a aprovação do financiamento comunitário, mas a verba estava indisponível.
“Não é justo que seja só o Município de Gaia a pagar a fatura. Estamos a fazer de hospital público e a exercer uma competência que é do Estado”, conclui Nuno Oliveira.