O novo medicamento reduz o chamado período "OFF-time" em doentes de Parkinson, período que se caracteriza por um estado de profunda imobilidade dos doentes.
O novo medicamento reduz o chamado período "OFF-time" em doentes de Parkinson, período que se caracteriza por um estado de profunda imobilidade dos doentes.
O grupo BIAL recebeu esta semana aprovação da Comissão Europeia para a introdução no mercado do medicamento ONGENTYS® (opicapona), com indicação para o tratamento da doença de Parkinson.
Agora que a aprovação foi confirmada, a BIAL espera "poder disponibilizar este novo medicamento já no final do ano em alguns mercados europeus e durante 2017 nos restantes mercados", diz a empresa numa nota enviada ao Boas Notícias.
Conhecido até aqui pelo nome do princípio ativo, opicapona, o ONGENTYS® é um novo inibidor da COMT (catecol-O-metiltransferase), de toma única diária, indicado como terapêutica adjuvante da levodopa em pacientes adultos com doença de Parkinson e flutuações motoras que não estão controlados com outras terapêuticas.
Descrita pela primeira vez em 1817, a doença de Parkinson é altamente incapacitante e afeta as faculdades motoras dos seus portadores.
O novo medicamento desenvolvido pela empresa portuguesa reduz o chamado período OFF-time que se caracteriza por um estado de profunda imobilidade dos doentes. A molécula do ONGENTYS começou a ser estudada pela BIAL há 11 anos.
A Associação Europeia da Doença de Parkinson (EPDA) estima que 1,2 milhões de pessoas na União Europeia sofrem da patologia de Parkinson, incluindo 22 mil portugueses.
Segundo medicamento português aprovado pela UE
António Portela, CEO da BIAL refere que a aprovação do ONGENTYS pela Comissão Europeia “representa muito para BIAL e seus colaboradores". Depois da aprovação "do ZEBINIX para a epilepsia, o primeiro medicamento português, o ONGENTYS torna-se o segundo medicamento a ser desenvolvido em Portugal e a receber aprovação pelas autoridades europeias".
A BIAL é uma farmacêutica internacional com produtos disponíveis em mais de 50 países. A procura de novas soluções terapêuticas constitui há mais de duas décadas a grande aposta da empresa, que anualmente canaliza para Investigação e Desenvolvimento (I&D) cerca de 20% da sua faturação, ou seja, mais de 40 milhões de euros.
Notícia sugerida por António Resende
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