Um paramédico norte-americano deu um verdadeiro exemplo do que é colocar os outros em primeiro lugar. Enquanto tratava um paciente que estava a ter um ataque cardíaco, Joseph Hardman começou a sentir, também ele, os sintomas de um enfarte.
Um paramédico norte-americano deu um verdadeiro exemplo do que é colocar os outros em primeiro lugar. Enquanto tratava um paciente que estava a ter um ataque cardíaco, Joseph Hardman começou a sentir, também ele, os sintomas de um enfarte. Porém, só depois de “entregar” o doente aos profissionais do hospital mais próximo é que Hardman se preocupou consigo próprio.
O episódio aconteceu em Detroit, nos EUA, quando Joseph Hardman e o colega se encontravam a preparar o doente de forma a transportá-lo na ambulância. “Não precisei de uma máquina para me dizer que também estava a ter um ataque cardíaco. Eu tinha todos os sintomas que o identificam”, contou Hartman à cadeia televisiva CBS Local.
Apesar de ter perfeita consciência do que se estava a passar, o paramédico de 40 anos não abandonou a missão, limitando-se a avisar o parceiro de que, à chegada ao DMC Harper University Hospital, para onde se dirigiam, seriam dois pacientes a dar entrada em vez de apenas um.
Segundo a CBS Local, Hardman não deixou o paciente até ter a certeza de que este estava a ser bem tratado e só depois aceitou ser analisado pelos médicos. “É por isto que fazemos o que fazemos: porque é tudo aquilo para que vivemos”, confessou o paramédico que, tal como o paciente que ajudou a salvar, está a recuperar bem do incidente.
“É assim que as emergências funcionam: vemos alguém passar de um estado de quase morte a um estado em que é capaz de sair pelo próprio pé do hospital na companhia da família alguns dias depois”, congratulou-se.