Questionado sobre a oposição da Igreja Católica em relação à utilização de preservativos, Bento XVI respondeu: “Em alguns casos, quando a intenção é de reduzir o risco de contaminação, isso poderá ser um primeiro passo para preparar o caminho para uma sexualidade mais humana”.
Embora mantenha que “este não é o caminho para vencer a infeção do HIV”, o sucessor de João Paulo II admite que “pode haver casos isolados, como quando prostitutas utilizam um preservativo. Isso pode ser um primeiro passo para uma moralização, o início da tomada de consciência de que nem tudo é permitido e de que não podemos fazer tudo o que queremos”, cita a AFP.
Estas e outras afirmações do Papa acerca de temas tão polémicos como a pedofilia e o celibato serão incluídas no livro “Luz do Mundo”, uma entrevista concedida ao jornalista alemão Peter Seewald, que a partir de terça feira é vendido em Itália e no dia 2 de dezembro chega a Portugal (editora Lucerna/Principia).
[Notícia sugerida pela utilizadora Raquel Baêta]