As empresas Armasul e Secil começaram na quinta-feira passada a produzir e fornecer combustível produzido a partir de resíduos. O acordo entre as duas empresas prevê a produção e distribuição de cerca de 50 mil toneladas de combustível por ano.
As empresas Armasul e Secil começaram na quinta-feira passada a produzir e fornecer combustível produzido a partir de resíduos. O processo resulta de um acordo entre as duas empresas, que prevê a produção e distribuição de cerca de 50 mil toneladas de combustível por ano.
O biocombustível vai ser produzido numa unidade localizada no Ecoparque de Palmela e vai ser sintetizado a partir do aproveitamento de resíduos sólidos urbanos.
Em comunicado, a Armasul refere que o projeto “permitirá, só por si, aproveitar mais 12,5 por cento do total de resíduos sólidos urbanos rececionados nas infraestruturas da Amarsul que por outra via teriam como destino final a sua deposição em aterro sanitário sem qualquer aproveitamento”.
Além de contribuir para o cumprimento dos compromissos de valorização de resíduos urbanos, a Unidade de Combustíveis Derivados de Resíduos permite substituir os combustíveis convencionais e reduzir quer as emissões de gases de efeito de estufa, quer a dependência energética, explicou a empresa.
“O co-processamento de CDR como combustível alternativo na Fábrica de Cimento Secil/Outão representa valor acrescentado para a economia e para o ambiente”, realça, ainda, a Armasul.
A Armasul é a empresa que faz o tratamento e valorização dos resíduos sólidos urbanos produzidos da Margem Sul do Tejo. Já a Secil é uma das principais empresas produtoras de cimento em Portugal, assegurando mais de 35% das necessidades do país.