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Palácio da Pena inaugura Salão Nobre restaurado

O salão nobre do Palácio da Pena, em Sintra, está de cara lavada. O restauro é inaugurado esta quinta-feira e contou com um investimento de 262.500 euros. Durante três anos vários técnicos trabalharam para voltar a dar vida ao principal espaço de rec
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O salão nobre do Palácio da Pena, em Sintra, está de cara lavada. O restauro é inaugurado esta quinta-feira e contou com um investimento de 262.500 euros. Durante três anos vários técnicos trabalharam para dar nova vida ao principal espaço de receção do palácio do outrora Rei D. Fernando II.

O pavimento, o teto, os lustres, os vitrais das janelas, o mobiliário de couro bem como as porcelanas asiáticas recuperaram o brilho de antigamente.
 
Em comunicado enviado ao Boas Notícias, a sociedade Parques de Sintra-Monte da Lua (PSML), responsável pelo monumento, revela que as obras de restauro contaram com a participação de consultores em diversas áreas. 

Com informação histórica e o apoio de consultores, procurou-se reapresentar o salão no seu estado original. Na investigação histórica o projeto contou com análises de materiais do Laboratório José de Figueiredo. 
 

O salão nobre do Palácio da Pena, construído a partir de 1839 por iniciativa de D. Fernando II, tem agora um pavimento melhorado com renovados revestimentos em madeira e em estuque.
 
Para se encontrar a cor original das paredes, onde os estuques se encontravam muito deteriorados, foram realizadas análises cromáticas em laboratório.

No exterior das janelas foram colocadas tiras de tecnologia LED, para que os vitrais possam ser observados durante a noite. A escolha das lâmpadas LED permite reduzir consumos e os riscos de incêndio.

 
O restauro dos vitrais das janelas incluiu também a recuperação das caixilharias a consolidação das calhas de chumbo, tratamento das fraturas e lacunas cromáticas.
 
Foi ainda colocado um sistema inovador de deteção de incêndios, com aspiração contínua do ar que dispensa o recurso a caixas no teto. Os revestimentos de paredes e tetos foram tratados de forma a respeitar as técnicas e materiais originais.
 
Já o pavimento sofreu uma intervenção profunda a todos os níveis. Todos os cabos que antes estavam nas paredes e estofos, datados do século XIX, foram recuperados em pele de cabra tingida com corante vermelho natural e transferidos para debaixo do soalho.
 
As porcelanas asiáticas, do tempo de D. Fernando, foram também alvo de conservação e restauro.
 
Um dos principais focos do projeto residiu na recuperação das luminárias que foram totalmente desmontadas, limpas e apetrechadas com lâmpadas especiais. 
 
A PSML é uma empresa de capitais exclusivamente públicos criada para gerir os monumentos e parques históricos na Paisagem Cultural de Sintra, classificada como Património Mundial pela UNESCO.

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