Depois de ouvirem as composições de Mozart (Sinfonia nº 40 em G menor), a pressão sistólica (a pressão nos vasos sanguíneos quando o coração bate) desceu 4,7 mm/Hg. Ouvir as danças de Johann Strauss também produziu efeitos, mas menos acentuados (a descida foi de 3,7 mm/Hg).
Escutar Abba, por sua vez, fez pouca ou nenhuma diferença na pressão arterial dos voluntários – os investigadores justificam os resultados pouco impactantes com a possível interferência de fatores emocionais e a utilização de letras, que podem ter um impacto negativo.
Mozart e Strauss também tiveram efeitos positivos na pressão diastólica: 2,1 mm/Hg e 2,9 mm/Hg, respetivamente. A pressão diastólica, ou a pressão arterial mínima, corresponde ao momento em que o ventrículo esquerdo volta a encher para retomar o processo da circulação.
Estes resultados são interessantes porque são semelhantes aos obtidos em exercícios como ciclismo, corrida ou marcha. Reduzir o sal em seis gramas diárias ajuda a diminuir a pressão arterial entre 7 a 4 mm/Hg.
"Há séculos que se conhece o efeito da música nos comportamentos humanos. Na antiguidade a música era usada para melhorar a performance dos atletas dos Jogos Olímpicos", explica Hans-Joachim Trappe, autor principal do estudo, citado no The Telegraph.
Notícia sugerida por Maria Pandina