“Este público não podia ter reagido da melhor maneira. Houve um grande entusiasmo por esta excelência que nós aqui demonstrámos. Acho que isso nos deve deixar muito satisfeitos e é isto que o nosso país tem que fazer: assumir desafios difíceis. Tocar esta Sinfonia do Mahler é um grande risco, mas quando se trabalha, ganham-se estes prémios”, refere Artur Santos Silva, presidente da Fundação Casa da Música, em declarações à Antena 1.
Dirigida por Christoph König, a Orquestra interpretou também as obras de dois autores contemporâneos: “From Dawn to Twilight over Zabriskie Point (Homage to William Turner)”, do jovem portuense Daniel Moreira, e, em primeira audição mundial, “15 Minutes for 13 Morphs”, para orquestra, órgão e electrónica, de Wolfgang Mitterer.
A apresentação destas duas obras contemporâneas serviram para ligar Portugal à Áustria e o Porto a Viena.
Este é apenas o começo da aposta na carreira internacional da agora designada Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música: depois de Viena, segue-se Santiago de Compostela. Ásia e América Latina também estão marcados no mapa deste ensemble português.