Saúde

Orgasmos beneficiam e protegem saúde do coração

Uma vida sexual satisfatória é benéfica para a saúde e ajuda mesmo a prevenir doenças cardiovasculares, em particular através das hormonas libertadas durante o orgasmo.
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Uma vida sexual satisfatória é benéfica para a saúde e ajuda mesmo a prevenir doenças cardiovasculares, em particular através das hormonas libertadas durante o orgasmo. A chamada de atenção foi feita esta semana pela Fundação Espanhola do Coração (FEC), aproveitando a celebração do Dia Internacional do Orgasmo Feminino, que se assinala esta sexta-feira, 8 de Agosto. 
 
Em comunicado, a FEC realça que a atividade sexual é vantajosa para o bom funcionamento do nosso organismo, já que se trata de um exercício aeróbico que favorece a eliminação de calorias, reduz o stress e melhora a saúde emocional.
 
A fundação espanhola alerta para a existência de diversos estudos que indicam que o sexo está relacionado com a prevenção de múltiplas patologias, visto que conduz ao aumento dos níveis de imunoglobina, que nos protegem de infeções e proporcionam uma maior resistência à doença.
 
“Além de todos estes benefícios para a saúde em geral, também já se comprovou que a prática sexual regular ajuda a reduzir as probabilidades de sofrer um ataque cardíaco”, firma Ignacio Fernandéz-Lorano, vice-presidente da Sociedade Espanhola de Cardiologia (SEC) e membro da FEC.
 
Com efeito, um estudo publicado no The American Journal of Cardiology, citado pela fundação, revelou que os homens que têm relações sexuais duas vezes por semana têm até 50% menos probabilidades de ter um enfarte do que os que apenas o fazem uma vez por mês. 
 
A FEC sublinha que são também muitas as publicações científicas que dão destaque ao papel do orgasmo nas relações sexuais, uma vez que durante o clímax se libertam diversas hormonas como a adrenalina, as endorfinas e, no caso das mulheres, a oxitocina, que atuam, todas elas, no nosso organimo, como vasodilatadoras, permitindo uma melhor circulação do sangue e evitando a formação de coágulos. 
 
“As melhorias da circulação, a par da sensação de felicidade provocada pela secreção destas hormonas, ajuda a manter uma melhor saúde cardiovascular”, acrescenta Fernández-Lorano, avisando que a falta de orgasmos, por outro lado, está associada a um maior risco cardiovascular.

Doentes cardíacos podem manter vida sexual normal
 

A propósito da comemoração do Dia Internacional do Orgasmo Feminino, a FEC recomenda também aos pacientes cardíacos que esclareçam as dúvidas relacionadas com a sexualidade junto dos seus cardiologistas. 
 
“Para aqueles que tenham tido algum episódio cardiovascular, é importante recordar que podem manter uma vida sexual normal sempre que os seus médicos não lhes tenham recomendado o contrário, que sejam acompanhados regularmente e que mantenham a medicação adequada”, assegura o Fernandéz-Lorano. 
 
As doenças cardiovasculares podem ser prevenidas através do seguimento de hábitos saudáveis, como uma dieta rica e equilibrada, rica em frutas e legumes e baixa em gorduras saturadas. Evitar o consumo excessivo de álcool, deixar de fumar, praticar atividade física e ter uma vida sexual saudável são também bons truques para manter a saúde do coração. 

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