Tal como o Boas Notícias já tinha noticiado, um estudo da Universidade de Rutgers em Nova Jersy, Estados Unidos, divulgado em 2011, analisou o que acontece no cérebro feminino no momento do orgasmo.
Os 'scanners' de ressonância magnética utilizados durante o estudo registaram atividade em mais de 30 áreas distintas do cérebro, sobretudo no córtex pré-frontal, e identificaram altos níveis de oxigénio em todo o órgão.
Esta semana, em declarações à BBC, a psicóloga Ana Luna confirma que esse sangue oxigenado flui pelo corpo, chegando aos sensores da pele e a outros órgãos, o que desencadeia vários benefícios para o organismo. O facto do orgasmo ser, também, uma descarga de tensões que o ser humano acumula torna este ato fisiologicamente importante.
A ausência de orgasmo e prazer sexual, declara Ana Luna, torna a “pessoa irritadiça, triste, rabugenta” e até pode causar “dificuldade em sorrir”, uma vez que tem impactos no sistema nervoso.
Magdalena Salamanca , psicanalista espanhola especializada em sexo, acrescenta, também em declarações à BBC, que a ausência do prazer sexual pode promover vários transtornos mentais como, por exemplo, a ansiedade. “O orgasmo é importante porque é a satisfação de um dos instintos mais importantes do ser humano, que é o sexual”, explica.
A investigação realizada pela Universidade Rutgers corrobora as afirmações destas duas especialistas, revelando como a atividade cerebral se propaga por todo o sistema límbico. Este sistema, relacionado com a personalidade, é o responsável pelas emoções demonstradas pelos seres humanos.
Clique AQUI para aceder ao estudo da Universidade de Rutgers citado na revista New Scientist.
[Notícia sugerida por Patricia Guedes]