O Teatro São Luíz em Lisboa acolhe a partir da próxima sexta-feira a ópera "Os mortos viajam de metro", um espetáculo que parte do imaginário feminino e entra no mundo literário através de quatro mulheres escritoras e suicidas.
O Teatro São Luíz em Lisboa acolhe a partir da próxima sexta-feira a ópera “Os mortos viajam de metro”, um espetáculo que parte do imaginário feminino e entra no mundo literário através de quatro mulheres escritoras e suicidas. A ópera gira em torno de Virginia Woolf, Florbela Espanca, Sarah Kane, Sylvia Plath e Agatha Christie (a única que não se suicidou) que partilham o palco com uma jovem suicida cuja identidade permanece desconhecida quase até ao final.
Todas estas personagens encontram-se numa estação do metro mas onde não se sentem bem. A jovem que se suicida várias vezes algumas das quais com a ajuda da própria Sarah Kane, revela-se como a personagem essencial da ópera pois é por através dela que as restantes personagens encontram o seu próprio lugar.
Esta ópera conta com a participação da Orquestra Sinfónica Portuguesa, dirigira por João Paulo Santos, os figurinos e a cenografia ficaram ao encargo de Bruno Guerra, o desenho de luz é de Paulo Graça, o vídeo e as projeções são de Nuno Neves.
No elenco o espetador encontrará as interpretações de Madalena Boléo (Florbela Espanca), Margarida Marecos (Virginia Wolf), Raquel Alão (jovem suicida), Sandra Medeiros (Sylvia Plath), Sónia Alcobaça (Sarah Kane) e Susana Teixeira (Agatha Christie).
“Os mortos viajam de metro”é uma coprodução do Teatro São Luiz e do São Carlos no âmbito do ciclo Ópera em criação – Óperas Curtas, coordenado por Paulo Matos e que Hugo Ribeiro venceu em 2008, razão por que foi convidado a criar a sua primeira ópera.