“A reconstrução está bastante avançada, já que estamos com 75 a 80% das estufas reconstruídas”, afirmou à agência Lusa Horácio Carmo, presidente daquela associação, acrescentando ainda que “durante setembro e outubro, os projetos vão dar um grande passo, esperando-se que até ao fim do ano 90% dos projetos estejam concluídos”.
A par deste processo, decorrem os pagamentos das ajudas financeiras por parte do Ministério da Agricultura, cujos atrasos devem-se aos agricultores que ainda “estão neste momento a entregar os comprovativos das despesas realizadas para receber” os apoios.
De acordo com o dirigente, “um terço dos agricultores já recebeu o dinheiro correspondente aos pedidos de adiantamento de metade do financiamento da ajuda”, mas ainda não entregou comprovativos para fazer o pedido para receber o restante da ajuda.
“Desde abril que tem havido uma boa resposta do Ministério com prazos de 15 dias de resposta”, referiu o responsável, sublinhando que as ajudas “foram um importante balão de oxigénio” para grande parte dos agricultores conseguir repor os prejuízos provocados pelo temporal.
Os estragos deixados pelo mau tempo na madrugada de dia 23 de dezembro, em sete concelhos do distrito de Lisboa, custaram ao país cerca de 63 milhões de euros, de acordo com as estimativas dos municípios de Alenquer, Azambuja, Cadaval, Lourinhã, Mafra, Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras, o concelho mais afetado.