Segundo um comunicado da BAS, a pesquisa foi levada a cabo através do navio oceanográfico “RRS James Clark Ross”, onde os investigadores mapearam o fundo do mar junto às ilhas South Sandwich, durante duas missões, em 2007 e 2010.
Os 12 vulcões submarinos foram encontrados numa área com aproximadamente 600 quilómetros de extensão por 150 de largura. “Os cientistas encontraram crateras de cinco quilómetros de diâmetro, originadas pelo colapso de vulcões, e ainda sete vulcões ativos observáveis acima do nível do mar”, explicou o BAS.
Esta pesquisa traz avanços científicos para “a compreensão do que acontece quando há erupção ou colapso de vulcões debaixo de água e o seu potencial para criar tsunamis”, garantiu o BAS. Os investigadores concluíram ainda que as águas aquecidas pela atividade vulcânica criam um habitat rico para muitas espécies de fauna e “acrescenta uma nova visão sobre a vida na Terra”.
“Há muita coisa que não entendemos sobre a atividade vulcânica submarina. É provável que os vulcões estejam em erupção ou colapso a toda a hora. As tecnologias que os cientistas podem agora usar a partir de navios não só nos dão uma oportunidade de conhecer a história da evolução da Terra, mas também ajudam a lançar uma nova luz sobre o desenvolvimento dos acontecimentos naturais que apresentam riscos para as pessoas”, disse Phil Leat, da BAS, no Simpósio Internacional de Ciências da Terra da Antártida.
[Notícia sugerida por Raquel Baêta]