O japonês Takashi Amano, uma referência mundial na área das paisagens subaquáticas, fez nascer no Oceanário de Lisboa a maior floresta submersa do mundo. A exposição inaugura dia 22 de Abril e conta com banda sonora de Rodrigo Leão.
O japonês Takashi Amano, uma referência mundial na área das paisagens subaquáticas, fez nascer no Oceanário de Lisboa a maior floresta submersa do mundo. A exposição inaugura dia 22 de Abril e conta com uma banda sonora inédita de Rodrigo Leão.
O Oceanário convidou o mais famoso ‘aquascaper’ do mundo para criar um aquário com 40 metros de comprimento e 160 mil litros de água doce. A visão artística e conceptual deste mestre é uma interpretação da natureza das florestas tropicais que revela a energia do seu equilíbrio.
A floresta tem vindo a crescer, ao longo dos últimos meses, num aquário com 160.000 litros de volume, em forma de “U” que integra quatro toneladas de areia, 25 toneladas de rocha vulcânica dos Açores e 78 troncos de árvores da Escócia e Malásia, bem como 40 espécies de peixes tropicais de água doce e 46 espécies de plantas aquáticas.
Takashi Amano, introduziu as técnicas de jardinagem japonesas e o con-ceito wabi sabi no design de aquários plantados, conhecidos por “nature aquariums”. A sua obra recria a beleza da (im)perfeição da natureza moldada pelo tempo, oferecendo uma experiência de contemplação, relaxamento, e simplicidade.
Esta enorme floresta, que poderá ser visitada ao longo de 30 meses, é acompanhada por música de Rodrigo Leão que criou uma composição inspirada no conceito da exposição: a fusão perfeita entre a arte e a natureza. Com um quarteto formado por dois violinos, um violoncelo e uma viola de arco, Rodrigo gravou, a convite do Oceanário, a suite “Floresta Submersa”com treze minutos de duração.
As florestas tropicais são dos habitats mais ricos e diversos da Terra. Apesar de ocuparem menos de seis por cento da superfície do planeta, mais de metade da biodiversidade existente vive nestas áreas de floresta pristina, algumas ainda intocadas e intangíveis para a maioria.
Takashi Amano, fotógrafo de paisagem, viaja pelas florestas do mundo retratando a harmonia da natureza intocada. Tornou-se mestre interna-cional da aquariofilia de água doce com a criação dos aquários plantados, os “nature aquariums”.
A sua arte recria a natureza, misturando técnicas de jardinagem japonesas com o conceito wabi sabi (termo japonês que significa aceitação da imperfeição e da transição), enobrecendo o encontro da beleza com a simplicidade e a imperfeição. Takashi Amano acredita que, se prestarmos atenção à natureza, podemos perceber melhor o nosso mundo e aprender a preservá-lo.