O presidente dos EUA, Barack Obama assinou hoje o projeto lei sobre a reforma de saúde que prevê uma cobertura médica muito mais alargada para os cidadãos norte-americanos.
O presidente dos EUA, Barack Obama assinou hoje o projeto lei sobre a reforma de saúde que prevê uma cobertura médica muito mais alargada para os cidadãos norte-americanos. As mudanças radicais serão implementadas ao longo de quatro anos mas algumas medidas terão aplicação imediata para as seguradoras que “não vão poder abandonar as pessoas quando estas fiquem doentes”.
No discurso que proferiu Obama disse estar a assinar a reforma pela mãe “que lutou com as seguradoras quando lhe foi diagnosticado cancro” e por vários outros elementos da sua equipa que sofreram problemas de saúde, numa referência a vários exemplos do que considera serem injustiças no setor.
A nova reforma na saúde vai abranger 32 milhões de norte-americanos que não têm qualquer tipo de sistema de saúde e terá um custo de 940 mil milhões de dólares (cerca de 695 mil milhões euros) em 10 anos.
Pretende-se, assim, dar cobertura de saúde a 95% pessoas com menos de 65 anos e obrigar os particulares a contratarem um seguro privado ou, pelo menos, a pagar uma prestação anual. Quem não puder fazê-lo receberá um subsídio para o efeito.
Uma outra medida prevê a garantia de benefícios fiscais às pequenas empresas, de forma a que possam financiar a cobertura de saúde dos trabalhadores.