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“O outro lado” do Algarve brilha no New York Times

Num extenso artigo de quatro páginas, o jornalista Seth Sherwood, do jornal norte-americano The New York Times, mostra um lado mais alternativo da costa Algarvia. Depois de uma passagem por Tavira, Praia da Rocha, Silves e Pedralva, Seth percebeu que
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Num extenso artigo de quatro páginas, o jornalista Seth Sherwood, do jornal norte-americano The New York Times, mostra um lado mais alternativo da costa Algarvia. Seth garante que esta zona do país tem, afinal, um lado mais tradicional e tranquilo do que aquele que, habitualmente, os turistas encontram. 
 
Ao longo de 160 quilómetros de costa, junto ao mar atlântico, o Algarve oferece “dunas, areia fina, grutas naturais” e uma gastronomia de “peixe e marisco a preços extremamente modestos”, sobretudo quando comparado com outros destinos de Verão famosos em Itália ou França, diz o jornalista.

“Perante este cocktail irresistível não admira” que mais de dois milhões turistas, sobretudo vindos do Reino Unido, escolham o Algarve para passar as férias, explica Seth, garantindo, no entando, que é possível fugir à horde de turistas e encontrar um Algarve “sereno e tradicional” longe dos bares de 'karaoke'. 

Com essa missão em mente, Seth viajou pela costa algarvia onde teve oportunidade de descobrir “praias escondidas nas rochas, aldeias de pescadores e castelos medievais”, tudo acessível através das carreiras dos autocarros da rede EVA.

História e gastronomia em Tavira
 
Começando em Tavira, o jornalista descreve os encantos desta cidade histórica com vestígios romanos e fenícios, dando ainda destaque às salinas e às “inúmeras igrejas do Renascimento”, como o Convento das Bernardas (neste momento a ser transformado num projeto hoteleiro com assinatura de Souto Moura) e o Palácio da Galeria.

Foi em Tavira que o jornalista aprendeu o “melodioso” som do “Bom dia” português mas teve, sobretudo, a oportunidade de explorar “furiosamente” a gastronomia da região, até porque a visita coincidiu com o Festival de Gastronomia do Mar. Atum, carapaus, polvo, amêijoas e mexilhão foram apenas algumas das iguarias no menu de Seth.
 

Depois de Tavira, a visita prosseguiu para a Praia da Rocha, “a típica zona algarvia” e a “mais frequentada pelos turistas”. Aqui Seth fala num ponto de encontro entre as “maiores tragédias” e, ao mesmo tempo, “os maiores triunfos” da costa algarvia, onde a beleza das “areias douradas” contrasta com os hotéis e condomínios.

“Para sempre no coração” 

A pouca distância de Portimão, o jornalista encontrou a cidade de Silves, fortemente marcada pela influência árabe e andaluz, onde está o “maior e o mais bem preservado castelo” do Algarve. Fascinado pela história da cidade, que lhe foi desenvendada pela arqueóloga Maria Gonçalves, Seth garante que Silves “ficou para sempre no seu coração”.   
 

Por último, o roteiro do norte-americano termina nesse “milagre algarvio” que é a aldeia da Pedralva. Embora há poucos anos fosse uma aldeia “fantasma e em ruínas”, Seth elogia a recuperação deste espaço que hoje em dia é um empreendimento de ecoturístico tranquilo onde os visitantes podem “fugir da rotina das grandes cidades”.
 
Sem rede no telemóvel, sem internet, nem televisão, o jornalista rendeu-se “às estrelas e ao som dos grilos e das corujas” que ecoam pelo vale da Pedralva. “Os sons de um Algarve que ainda está preservado”, conclui Seth Sherwood.

Clique AQUI para ler o artigo completo.

Notícia sugerida por Maria da Luz

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