A ideia surgiu na mente de James Ramsey, um antigo engenheiro de satélites que atualmente é arquiteto e que queria dar uso àquele terminal abandonado.
Juntamente com Dan Barasch, executivo da plataforma de inovação social PopTech, e R. Boykin Curry IV, que cedeu o dinheiro, apresentou o projeto à Autoridade de Transporte Metropolitana (MTA), que controla o terminal.
A entidade aceitou discutir a ideia, mas não vai contribuir com dinheiro, lê-se na revista New York. Quando concluído, este será o primeiro espaço verde público debaixo do chão em Nova Iorque.
Os autores da ideia criaram um site com o nome Delancey Underground, onde apresentam o projeto e explicam como vai funcionar a entrada de luz que permita às plantas sobreviver.
O sol vai chegar da superfície, tudo graças a uma tecnologia que absorve os raios solares e os transporta até ao subsolo “A tecnologia permite-nos criar um espaço verde atraente num bairro que não o é muito”, cita a New York, Ramsey.
O sistema baseia-se num “teto solar remoto”, que canaliza a luz do sol ao longo cabos de fibra ótica, filtrando a luz ultravioleta e infravermelha nocivas, mas mantendo os comprimentos de onda utilizado na fotossíntese.
“Estamos a canalizar a luz da mesma forma que fizeram nas antigas tumbas egípcias, mas de uma forma supermoderna”, explicou Ramsey à New York.
[Notícia sugerida por Raquel Baêta]