A Ópera de Sydney, na Austrália, foi o primeiro local emblemático do planeta a mergulhar na escuridão às 20h30 locais, seguindo-se ainda o “Ninho de Pássaro”, o estádio desportivo de Pequim, na China, que acolheu os Jogos Olímpicos de 2008.
Em Paris, as luzes foram apagadas na Torre Eiffel e não só; o mesmo aconteceu na Catedral de Notre Dame, casas de ópera, pontes, parques, fontes e outros sítios públicos, numa iniciativa que incluiu também um minuto de silêncio pelas vítimas do tsunami no Japão.
Londres, Nova Iorque e Rio de Janeiro também se juntaram à iniciativa promovida pelo Fundo Mundial para a Natureza (WWF) desde 2007.
Em declarações à AFP, Andy Riley, um dos fundadores da “Hora do Planeta”, confessa que nunca pensou que o movimento chegasse tão longe: “Nunca imaginámos, numa fase inicial, que tivesse a escala que tem agora. E a verdade é que [o movimento] atravessa várias culturas, ultrapassando fronteiras, questões étnicas e religiosas”.
Em Portugal, 81 municípios das regiões Norte, Centro, Sul e das Ilhas também apagaram as luzes em nome do planeta.