Na primeira fase do CNA, ingressaram nas instituições politécnicas 17.266 estudantes, o que se traduz num acréscimo de 1.344 candidatos colocados comparativamente à mesma fase no ano anterior. Confirma-se, assim, a tendência do aumento da taxa de colocação de estudantes na primeira fase do concurso, a qual passa de 71%, em 2016, para 77%, em 2017.
«Para além do crescimento do número de colocados é particularmente relevante o aumento de 16% no número de estudantes que escolheram em primeira opção cursos ministrados nos politécnicos. Acresce o facto do número de colocadas em politécnicos localizados em territórios de baixa densidade ter crescido 20%, colocando em evidência a importância e o papel que estes politécnicos têm no desenvolvimento destes territórios», realça Nuno Mangas.
Numa análise global, constata-se, comparativamente ao ano anterior, que em 2017 entraram no ensino superior público (universitário e politécnico) mais 1956 estudantes (612 no universitário e 1344 no politécnico), o que se traduz num crescimento de 4,6%.
Nuno Mangas refere o facto de «estarmos apenas perante resultados da primeira fase. O número de estudantes colocados em licenciatura pela primeira vez irá crescer por via das segunda e terceira fases do CNAES, dos regimes e concursos especiais e dos estudantes internacionais».
O presidente do CCISP conclui salientando que «analisando os dados disponibilizados, tudo aponta para que no próximo ano letivo Portugal tenha mais estudantes no ensino superior e, em particular, no ensino superior politécnico. O número de estudantes colocados no ensino superior cresce pelo quarto ano consecutivo, o que é particularmente relevante para que o nosso País possa atingir a meta de 40% dos jovens com formação superior em idades compreendidas entre os 30 e 34 anos».