Os EUA e a Rússia chegaram a acordo para um novo protocolo em que cada uma se compromete a eliminar 34 toneladas de plutónio que bastariam para a produção de milhares de armas nucleares.
“Esta assinatura é um passo essencial, que leva ao cumprimento da obrigação dos dois países de eliminar em segurança e com transparência o plutônio militar em excesso”, saudou o Departamento de Estado em comunicado citado pela AFP.
Esta quantidade de plutónio será destruída a partir de 2018, altura em que as instalações para o efeito estarão prontas.
O ministro russo das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, assinou o acordo com a secretária de Estado americana Hillary Clinton na sequência da Cimeira Nuclear que decorreu em Washington.
Os EUA fizeram saber que desembolsarão 400 milhões de dólares (294 milhões de euros) para ajudar a Rússia a cumprir a sua parte no compromisso.
O coordenador da Casa Branca para as armas de destruição maciça, luta antiterrorista e controlo de armas, Gary Samore, assinalou recentemente, segundo a Lusa, que se se conseguir controlar o plutónio e o urânio muito enriquecido e impedir que cheguem a entidades não estatais, então ter-se-á contribuído de forma significativa para a resolução do risco de terrorismo nuclear.