por redação
Foi em 2013 que, pela primeira vez, os cientistas do Conselho de Investigação Médica do Reino Unido conseguiram abrandar a morte de neurónios num animal, com um composto que não podia ser utilizado por seres humanos.
Segundo a toxicóloga Giovanna Malluci, os ensaios clínicos com doentes vão começar dentro de “dois ou três anos” e serão feitos em pessoas com demência, para saber se resultam.
Os medicamentos utilizados vão ser feitos com base em mecanismos de defesa naturais dos neurónios que, quando afetados por vírus, começam a acumular proteínas virais e deixam de poder fabricar as proteínas que precisam para funcionar, acabando, assim, por morrer.
Ao morrerem as células cerebrais assiste-se à perda de memória e de movimento, dependendo, também, do tipo de doença.
Dos dois medicamentos, um serve para ser usado em pacientes com depressão e o outro em casos de cancro.
A toxicóloga disse que é improvável conseguir curar completamente as doenças neurovegetativas, mas será possível atrasar o seu avanço, tornando a demência em algo “completamente diferente, algo com que se consegue viver”.