Investigadores vão poder estabelecer a possibilidade de um teste ocular poder ser usado para diagnosticar Alzheimer em fases iniciais.
A Universidade de Dundee (UD) vai liderar um projeto que irá estabelecer a possibilidade de um teste ocular poder ser usado para diagnosticar Alzheimer em fases iniciais da doença, anunciou a universidade nesta segunda-feira.
Provas recentes revelaram que alterações no padrão em forma de árvore nas veias e artérias do olho podem indicar a presença de vários problemas, como acidentes vasculares cerebrais e doenças cardiovasculares.
“Quando ocorrem alterações em algumas partes do corpo, é possível ver as diferenças nos vasos da retina, por exemplo, na largura, levando a que alguns vasos se tornem mais finos e outros maiores”, explica Emanuele Trucco, professor de Visão Computacional da UD.
A equipa de cientistas da UD vai realizar um projeto de três anos através da utilização de um software de computador desenvolvido especificamente para o efeito e que analisa imagens em alta definição do olho. As alterações oculares podem indicar um diagnóstico precoce da doença de Alzheimer.
O software utilizado, conhecido como “Vampire” (“Vampiro”, em português), desenvolvido em conjunto com a Universidade de Edimburgo, foi concebido para efetuar medições de milhares de imagens de forma eficiente.
“O 'Vampire' permite aos investigadores registar medidas de forma repetida, fiável e eficiente, mesmo quando se trabalha com um elevado número de imagens”, afirmou Trucco.
“Existe a promessa do diagnóstico precoce de uma forma não-invasiva [através da análise das imagens], que também poderá indicar e diferenciar diferentes tipos de demência”, afirmou Emanuele Trucco.
O estudo terá um custo de 1.5 milhões de euros e será financiado pela Engineering and Physical Science Research Council, que atribuiu um total 10 milhões de euros a onze universidades no Reino Unido.
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