Uma equipa de investigadores da Universidade de Edimburgo, na Escócia, desenvolveu uma nova técnica que permite identificar as pessoas com maior risco de sofrer um ataque cardíaco.
Uma equipa de investigadores da Universidade de Edimburgo, na Escócia, desenvolveu uma nova técnica que permite identificar as pessoas com maior risco de sofrer um ataque cardíaco.
O método consiste num exame, por marcadores radioativos, que detecta depósitos de gordura nas artérias, perigosos por poderem provocar a sua ruptura e causar um ataque cardíaco. A identificação prévia destes depósitos de gordura permite que os médicos possam tratá-los evitando até uma possível morte do paciente.
Até hoje ainda não existia nenhuma forma de prever o risco de cada pessoa vir a sofrer um ataque cardíaco. No entanto, agora, utilizando um marcador radioativo e o PET scanner (tomografia por emissões de positrões, as antipartículas dos electrões) os cientistas conseguem localizar as placas de alto risco que eventualmente possam estar presentes nas veias sanguíneas.
Realizado em 40 pessoas que sofreram recentemente um ataque cardíaco e outras 40 pessoas com angina de peito, o teste conseguiu detectar a placa que causou o ataque cardíaco em mais de 90% dos pacientes que tinham tido este problema.
Os cientistas salientam que este é o primeiro passo para evitar ataques cardíacos, uma das principais causas de morte nos países desenvolvidos.
“Se pudermos saber o quão perto uma pessoa está de ter um ataque cardíaco, é possível avançar desde logo com a medicação indicada ou para cirurgia, antes que os danos sejam causados”, refere o doutor Marc Dweck, Clinical Lecturer da Bristish Heart Foundation.
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Notícia sugerida por Maria da Luz