Foi desenvolvido um método mais simples e eficaz de identificar o cancro no intestino, através de uma análise ao sangue. Até agora, o diagnóstico era determinado pela presença de sangue nas fezes do paciente e a sua taxa de sucesso não ultr
Foi desenvolvido um método mais simples e eficaz de identificar o cancro no intestino, através de uma análise ao sangue. Até agora, o diagnóstico era determinado pela presença de sangue nas fezes do paciente e a sua taxa de sucesso não ultrapassava os 30 por cento. O laboratório português CGC Genetics já elabora um diagnóstico mais credível, ao tentar detetar um gene alterado no sangue dos pacientes que, mesmo sem apresentarem sintomas, querem ser testados para o cancro no cólon e reto.
“Vamos à procura de uma mutilação do gene da septina 9, que é específica do cancro do cólon e que fica no sangue circulante. Quando detetamos essa mutilação, o indivíduo tem uma indicação formal para realizar uma colonoscopia”, explica Purificação Tavares, do laboratório CGC Genetics, à Antena 1.
Este novo teste custa 275 euros, mas já estão em curso conversações entre o laboratório e a Direção Geral da Saúde para uma possível comparticipação deste método de diagnóstico.
Os fatores de risco mais comuns para este tipo de cancro são a idade superior a 50 anos, o excesso de peso e sedentarismo, o baixo consumo de vegetais e fibras, o excesso de valor energético das refeições e a presença de pólipos no intestino grosso