Em declarações à agência Lusa, Paulo Borges afirmou que a constituição do PAN é “um marco histórico e a grande novidade desde o 25 de Abril”.
O parecer do TC chega mais de um ano após a entrega, a 4 de Dezembro de 2009, de 9259 assinaturas a pedir a criação do novo partido.
O PAN assume-se como “o primeiro partido ecologista realmente independente” e, segundo Paulo Borges, tem “uma forte base social de apoio”, entre “simpatizantes e pré-inscritos”, nas “dezenas de associações animalistas e ecologistas” e através da rede social Facebook.
“O partido não depende apenas dos interesses dos seres humanos, mas tem uma perspetiva global sobre a realidade e sobre a importância de uma mudança na forma como o homem se relaciona com o meio ambiente”, afirmou o responsável.
Além de preocupar-se com o “especismo” – criticando a forma “eticamente inaceitável” como o homem trata os animais, nomeadamente na “indústria da carne” – o PAN diz ainda ter preocupação “com as questões humanas”, defendendo uma “melhor justiça social e uma economia de mercado virada para o equilíbrio ecológico”.
Os promotores do PAN apresentam esta quinta-feira o novo partido, com sede em Carnaxide, nos arredores de Lisboa.