Em causa está um sistema de ADN que identifica e autentifica as espécies de plantas. O que este sistema faz é detetar a presença da espécie de planta que deve constar no produto de forma a mostrar que não existe adulteração do medicamento. Esta torna-se uma ferramenta importante no panorama atual, no qual os produtos medicinais feitos a partir de plantas são cada vez mais comercializados.
A identificação do ADN das plantas recai na individualidade genética de cada uma, e não é exclusiva deste método. A novidade está a rapidez e no custo que são mais reduzidos, e, claro está, no fim para que ele está a ser usado, explica o comunicado da Universidade de Montfort, responsável pelo estudo.
Os medicamentos estudados até ao momento são essencialmente os complementares e alternativos, visto que registaram um grande aumento de popularidade na Europa e na América. Cerca de 35% dos adultos usam um destes medicamentos no Reino Unido, diz o documento.
“O desenvolvimento destes testes pode revolucionar a forma como a informação sobre as espécies é recolhida e vai permitir uma maior precisão na identificação e autentificação das plantas”, explica Adrian Slater, professor de tecnologia biomolecular da universidade. Os investigadores esperam que em 2015 o sistema esteja já disponível para ser usado.