Inovação e Tecnologia

Novo extintor apaga fogos com ondas sonoras

Viet Tran e Seth Robertson são estudantes de engenharia na George Mason University, nos Estados Unidos, e usaram os seus conhecimentos para construir um extintor que apaga os incêndiso com recurso a ondas sonoras.
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Viet Tran e Seth Robertson são estudantes de engenharia na George Mason University, nos Estados Unidos, e usaram os seus conhecimentos para construir um extintor que apaga os incêndiso com recurso a ondas sonoras, evitando os químicos poluentes dos extintores convencionais.

Num comunicado da Universidade, os dois estudantes contam que, para chegar ao resultado final, passaram um ano a fazer experiências, nas quais gastaram cerca de 600 dólares (perto de 555 euros) ao todo, valor proviniente do seu próprio dinheiro.

A ideia assenta no príncipio de que as ondas sonoras também são ondas mecânicas, que causam movimento para a frente e para trás no meio que atravessam.


Seth Robertson e Viet Tran explicam que basta aproximar o extintor das chamas para que, em poucos segundos, o fogo se comece a apagar

Por isso, os jovens experimentaram apontar diferentes tipos de som a pequenos fogos, apercebendo-se que as baixas frequências, entre os 30 e os 60 Hz, faziam com que os fogos se apagassem.

Isto ocorre porque as ondas sonoras criam um espaço, através do movimento, entre o material que arde e o ar envolvente, fazendo com que o fogo se apague por falta de oxigénio.

Para apagar o fogo, Viet e Seth ligaram um gerador de frequências a um pequeno amplificador que ajuda a propagar as ondas sonoras.

A grande vantagem é que, evitando os químicos usados nos extintores convencionais, este equipamento não deixa para trás um rasto de poluição e sujidade. Os mentores da ideia salientam também o valor que esta invenção pode ter no espaço, onde a falta de gravidade não permite a utilização de extintores que espalhem químicos.

O extintor, para o qual já existe uma patente provisória, foi criado para apagar pequenos fogos de cozinha, embora os dois jovens já tenham sido contatados pelo departamento de bombeiros da região, que lhes pediu uma versão capaz de lidar com incêndios de maior dimensão.

Notícia sugerida por André Luís

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