Após 25 anos de carreira os Mão Morta não mostram intenções de abrandar o ritmo e editam agora um novo álbum de originais intitulado "Pesadelo em Peluche", um trabalho que, como explica Adolfo Luxúria Canibal, pretende levantar questões de componente
Após 25 anos de carreira os Mão Morta não mostram intenções de abrandar o ritmo e editam agora um novo álbum de originais intitulado “Pesadelo em Peluche”, um trabalho que, como explica Adolfo Luxúria Canibal, pretende levantar questões de componente social. Em declarações ao Boas Notícias, Adolfo Luxúria Canibal, vocalista do grupo, revelou que a verdadeira inspiração por detrás deste álbum foi um livro de Ballard “que retrata o novo meio ambiente em que o ser humano vive, um meio altamente tecnológico desde o carro até ao computador que provoca alterações comportamentais e psíquicas, onde novos desejos são criados.”
O disco de originais contem músicas com influências do rock gótico e “algumas sub tipologias da canção rock que foram trabalhadas e subvertidas até ser atingida uma sonoridade que eu chamaria de sonoridade Mão Morta. Em suma, este disco é uma destruição.”
Entre as 12 canções, encontra-se “Como um Vampiro” que conta com a participação especial de Fernando Ribeiro, vocalista dos Moonspell.
Fernando Ribeiro será aliás um dos convidados dos Mão Morta no concerto que darão no Coliseu de Lisboa no dia 29 de abril e que, segundo Adolfo Luxúria Canibal, terá um alinhamento baseado em músicas do “trabalho novo e de álbuns mais antigos da banda”, dando desta forma um panorama da carreira do grupo.
25 anos após a sua formação, os Mão Morta só continuam porque “gostamos de música e fazemos música porque gostamos, e enquanto gostarmos e isto for o nosso quarto dos brinquedos acho que conseguimos ir fazendo música sem constrangimentos, enquanto o quotidiano não nos ocupar totalmente o tempo”, confessou o cantor.
