A convite do World Music Institute, Zambujo atuou na noite de sábado no Skirball Center, sala de espetáculos da Universidade de Nova Iorque, para cerca de 600 pessoas, onde tocou músicas sobretudo dos dois anteriores álbuns, “Guia” e “Outro Sentido”, ambos já editados nos Estados Unidos.
Depois de dois concertos com um alinhamento semelhante em Boston e Rhode Island, Zambujo mostrou-se, no final do espetáculo nova-iorquino, satisfeito com a atuação, a segunda em Nova Iorque desde o ano passado, planeando voltar no início de 2013 para apresentar o novo álbum, “Quinto”.
“Os concertos têm corrido bem e acho que [os álbuns] têm vendido bem. Notamos por causa da afluência do público aos concertos. Estão cheios, é porque os álbuns são vendidos”, disse à Lusa o fadista, natural de Beja.
“Os Estados Unidos são sempre um mercado importante, uma grande potência. Se nos aceitam, é muito bom para nós”, adiantou Zambujo, referindo-se ao lançamento do novo álbum no país.
O fadista apresentou-se recentemente na Bélgica e Holanda e regressa agora a Portugal, para um espetáculo em Beja, partindo depois para a Alemanha.
“Tocamos muito em festivais de World Music ou Jazz, assistimos felizmente a muitos concertos e, inevitavelmente, alguns concertos acabam sempre por influenciar um pouco a música”, afirmou, explicando: “A minha maneira de cantar vai mudando também em função daquilo que oiço”.
Para o próximo álbum, Zambujo diz ter como ideia gravar com uma orquestra pela primeira vez.