Um grupo de cientistas espanhóis acaba de desenvolver as primeiras lentes de contacto desenhadas para prevenir a degeneração macular da retina e para proteger os olhos contra a radiação solar.
Um grupo de cientistas espanhóis acaba de desenvolver as primeiras lentes de contacto desenhadas para prevenir a degeneração macular da retina e para proteger os olhos contra a radiação solar. Por enquanto só estão à venda no país vizinho, mas os criadores querem que venham a ser comercializadas em todo o mundo.
Estas lentes de contacto pioneiras são da responsabilidade de uma equipa da Faculdade de Ótica e Optometria da Universidade Complutense de Madrid coordenada pela investigadora Celia Sánchez-Ramos que, recentemente, deu a conhecer o novo produto, que conta com um certificado de segurança retiniana, ou seja, é especialmente pensado e patenteado para resguardar a retina.
De acordo com Sánchez-Ramos, citada pelo jornal espanhol ABC, as lentes são o resultado “de 12 anos de investigação, que incluíram a colaboração de especialistas de todo o mundo com vista ao fabrico dos materiais e à realização de testes ao produto”.
“O século XXI carateriza-se pela grande quantidade de luz que nos rodeia e à qual juntámos doses elevadas de luz proveniente de dispositivos móveis como tablets, 'smartphones', etc., que é altamente prejudicial para a nossa retina”, explica a cientista.
O objetivo das novas lentes, que podem ser utilizadas por pessoas com problemas de visão ou com olhos saudáveis, é fazer frente aos danos causados por estas luzes e pelos raios ultravioletas através de uma barreira protetora especial de pigmentação amarela.
Graças à presença desta barreira, a radiação luminosa é transformada em luz de melhor qualidade, reduzindo-se em até 10% os seus efeitos negativos para que, com o tempo, os olhos não percam a perceção da cor.
As lentes já estão à venda em todas as lojas de ótica espanholas a par de uma solução desenvolvida exclusivamente para as mesmas e o objetivo é agora levar o produto ao resto do mundo.
Notícia sugerida por António Resende