O truque consiste em misturar folhas finíssimas de grafeno – constituídas por carbono e silício – como acontece tradicionalmente, mas criando nessas folhas orifícios de pequenas dimensões que permitem aos iões “viajar” a uma velocidade muito superior pela bateria.
Assim, estas baterias, as mais usadas em computadores e telemóveis a nível mundial, conseguem armazenar dez vezes mais carga, ganhando uma autonomia muito elevada que lhes permite aguentar cerca de uma semana sem necessitarem de ser recarregadas.
Depois de 150 recarregamentos, o que corresponde a cerca de um ano de uso, estas propriedades diminuem. Porém, mesmo com a redução da sua capacidade de recolher e armazenar energia, Harold Kung, coordenador da investigação, afirma que “a bateria continua a ser cinco vezes mais eficaz que as baterias de lítio que se encontram atualmente no mercado”.
Segundo a BBC, os especialistas prevêem que as baterias de lítio que utilizam esta nova tecnologia possam começar a ser comercializadas dentro de cinco anos.
[Notícia sugerida por Vítor Fernandes]