Esta terapia foi desenvolvida num projeto em colaboração com o IPO de Lisboa e o laboratório de Bioengenharia em Células Estaminais do Instituto Superior Técnico, contando com dois elementos da empresa Cell2B, co-fundada pela investigadora.
O objetivo da empresa Cell2B é tratar doentes que apresentam sinais de rejeição após transplantes de órgãos e tecidos, utilizando para isso uma terapia com células da medula óssea. Segundo o site oficial da empresa, esta terapia tem potencial para salvar a vida de mais 175.000 pacientes por ano na Europa e nos EUA.
“Queremos dar resposta a doenças órfãs que afetam um número reduzido da população e para as quais não existem ainda terapias definidas, bem como evitar a rejeição de órgãos como o coração, o fígado ou o rim, que tendem a atingir mais pessoas”, explicou Daniela Couto ao Ciência Hoje.
O prémio da ANJE valeu a Daniela Couto, licenciada em Engenharia Biomédica pela Universidade do Minho, cinco mil euros.
Daniela Couto encontra-se atualmente a terminar o doutoramento em Bioengenharia, no Instituto Superior Técnico, no âmbito do Programa MIT-Portugal.
Veja aqui o site da Cell2B.
[Notícia sugerida por Raquel Baêta]