A marca Walls of Benin aplica padrões africanos a tecidos 100% portugueses, através de impressão digital feita em Guimarães. Depois de vender para Ásia, Estados Unidos e Reino Unido, a marca quer arrancar com a confeção de loungewear e pijamas no Quénia para incentivar a criação de emprego.
Para iniciar a produção no Quénia, a start-up já estabeleceu parcerias com pequenas fábricas africanas, onde trabalham aproximadamente 120 pessoas. “Acreditamos que as marcas podem ter mais impacto nas comunidades pobres ao criar empregos e a incentivar o crescimento económico”, afirma Chi Atanga, CEO da Walls of Benin.
Incubado no UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto, Walls of Benin usa têxteis ecológicos e de luxo, como seda e tencel. Chi Atanga escolheu Portugal para sediar a empresa por reconhecer no país uma forte componente de inovação e tecnologia, bem como pelas competências técnicas e da indústria tradicionais.
“Os planos futuros da empresa são ambiciosos, queremos ser vistos como uma Farfetch africana. Por isso, considerei que o Porto seria um ótimo lugar para desenvolver o negócio, aqui encontrei as condições certas: um forte setor de fabrico e bons tecidos”, refere o promotor da start-up.
Fundada em junho de 2015 no Porto, a Walls of Benin já marcou presença num programa de aceleração nos EUA, recebeu financiamento do programa H2020 e investimento de um business angels britânico.
Para iniciar a produção em África, a Walls of Benin vai avançar com uma campanha de crowdfunding na plataforma kickstarter: https://www.kickstarter.com/projects/africanpjs/change-the-world-in-your-sleep-worlds-best-pjs-fro