O objetivo é apoiar as pessoas, por exemplo, em casos de violência, acidentes, sinistros ou desastres naturais, sendo o auxílio dado por especialistas de várias áreas.
Deverá estar disponível, em Maio, uma nova linha telefónica para prestar assistência psicológica em casos de emergência. A informação foi avançada à Lusa por João Silva, um dos responsáveis pela criação desta rede nacional de profissionais da área.
De acordo com João Silva, está em questão um sistema ao qual estará associado um único número de telefone e que terá a capacidade de encaminhar a chamada para a clínica ou consultório associado mais próximo do local da crise, do acidente ou da catástrofe.
O objetivo é destacar profissionais para apoiar as pessoas, por exemplo, em casos de violência, terrorismo, sinistros ou desastres naturais, sendo o auxílio dado por especialistas formados em várias áreas.
Portanto, o projeto, que já tem “vários anos”, mas só agora está a avançar e resulta de uma parceria privada, vai apostar em dar formação a quem for estar ao serviço desta rede.
A primeira formação de “intervenção em emergência psicológica” vai decorrer em Leiria e são esperadas 50 participações, que na sua maioria, afirma o responsável, deverão ser de psicológos. No entanto, segundo João Silva, houve já também enfermeiros, médicos e até um nadador-salvador a solicitar informações.
Na formação, que se destina a profissionais que acompanhem situações extremas, estão incluídas duas sessões presenciais e as restantes são aulas dadas através da Internet.
No total são de mais de 120 horas de aprendizagem sobre vários módulos como primeiros socorros psicológicos, a questão pós-traumática e o acompanhamento psicoterapêutico. A candidatura custa 25 euros, o mesmo valor da inscrição na formação, e a frequência das aulas requer o pagamento de 600 euros.
Prevê-se que esta linha de apoio “sistematizado e continuado” entre em funcionamento durante o próximo mês. No entender de João Silva, o novo sistema vem colmatar uma falha existente, isto porque o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) só “intervém em situações muito específicas”.
Em complemento, a futura rede deverá incluir acordos com seguradoras e uma parceria com uma marca de automóveis para permitir que os prestadores de apoio psicológico cheguem eficazmente aos locais onde a sua ajuda é necessária.
[Notícia sugerida por Maria Manuela Mendes]
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