Referindo a importância que o bacalhau tem para os portugueses desde a Idade Média, uma época em que este peixe era o mais fácil de conservar em sal, a jornalista Olivia Katrandjian sublinha que, desde aí, os portugueses criaram “centenas” de formas de confecionar o bacalhau importado da Noruega.
A jornalista refere que um dos mais populares no nosso país é “bacalhau à Brás” mas Olivia Katrandjian elege as “migas de bacalhau” – que descreve como um refogado de couve, feijão, pão e azeitonas temperado com salsa – o seu prato preferido do peixe.
No entanto, o grande destaque do artigo vai para o 'twist' moderno que os novos chefs conferem aos pratos tradicionais de bacalhau.
A jornalista menciona os restaurantes lisboetas Cantinho do Avillez, Largo e Belcanto, onde os respetivos chefs alteraram as tradicionais receitas de bacalhau dando-lhes uma nova roupagem e utilizando ingredientes mais ousados.
Olivia Katrandjian conclui apelando aos seus leitores que visitem Portugal e provem estas iguarias “enquanto é tempo”, uma vez que o bacalhau é uma espécie ameaçada.
Cozinha portuguesa entusiasma Manhattan
Num artigo da autoria de Jeanine Barone, a grande estrela é Anthony Gonçalves, dono e chef do requintado restaurante 42, na torre do hotel Ritz-Carlton, em Nova Iorque. Um espaço cuja “vista inspiradora sobre Manhattan complementa a cozinha de inspiração mediterrânea onde se destacam os sabores e os ingredientes portugueses”.
Neste artigo, a jornalista dá ênfase à iniciativa que o chef tem promovido intitulada “Divertimento da Cozinha” (mesmo assim, em português) e que consiste em convidar regularmente chefs portugueses para confecionarem menus especiais no 42. O mais recente chef a visitar Manhattan foi Marco Gomes, do restaurante Foz Velha, no Porto.
Em conversa com a jornalista, Gonçalves explicou que convida estes chefs para saber “o que os inspira”. “Oiço histórias de quem nasceu e cresceu em Portugal. Passo os meus Verões em Portugal mas isso não é suficiente. Sinto-me inspirado pelas suas histórias”, explica.
A segunda parte do artigo é dedicada à refeição criada em conjunto por Gonçalves e Gomes, que a jornalista descreve como “cozinha portuguesa do Velho Mundo com um ‘twist’ contemporâneo” e da qual constavam ingredientes tão típicos como alheira, chouriço, polvo e bacalhau. No final, claro, não faltou o ovo na sobremesa de inspiração conventual.
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