Leonor Valente Monteiro, vice-presidente da associação, explicou à Lusa que as primeiras ações a desenvolver irão centrar-se na educação para igualdade de género, para que “as crianças deixem de crescer com os estereótipos que lhes são incutidos à medida que crescem”.
A associação tem como objetivos apoiar crianças e jovens em perigo, prestar serviços de natureza jurídica, clínica e social a mulheres, crianças e jovens, proteger mulheres e crianças vítimas de abusos sexuais, maus tratos, violência doméstica, tráfico de seres humanos e outro tipo de crimes.
“Iremos prestar, gratuitamente, serviços de atendimento jurídico, clínico e de assistência social. Podemos constituir-nos assistentes em processos-crime de maus-tratos, violência doméstica, abuso sexual de crianças ou de regulação de responsabilidades parentais, entre outros”, sublinhou Leonor Valente Monteiro.
O “Projeto Criar” é constituído por uma equipa, na maioria são advogados e psicólogos, em regime de voluntariado e está sedeado na Praça Filipa de Lencastre, no Porto.
De âmbito nacional, o “Projeto Criar” é uma associação presidida por Maria Clara Sottomayor, juiz social e docente na área de direito da família na Universidade Católica do Porto.
[Notícia sugerida por Patrícia Guedes]