Gastronomia

Norte do país adere ao movimento ‘slow food’

ISto este confuso, amanha corrijo. O IPAM - The Marketing School lançou esta semana um projeto, que tem como objetivo recriar estórias e saborear experiências gastronómicas e culturais de cada um dos concelhos envolvidos, explicou a instituição e
Versão para impressão
A 'Slow Food' chegou ao norte do país. O movimento foi lançado em Dezembro e pretende promover, através de várias iniciativas, uma alimentação baseada em três pilares: sabor, sustentabilidade e preço justo para produtor e consumidor.

O 'Slow Food Porto' envolve cerca de 18 concelhos e foi lançado pelo IPAM – The Marketing School com o objetivo de mudar hábitos de consumo alimentares, bem como promover tradições do saber-fazer agroalimentar e da biodiversidade. 

Os responsáveis pela iniciativa convidaram quatro figuras da região – o empresário Manuel Serrão, o chef Álvaro Dinis, o professor Daniel Sá, diretor da IPAM Porto, e o jornalista Paulo Ferreira -, para promoverem em Portugal o projeto que teve origem em Itália, nos anos 90.

O 'Slow Food Porto' tem como príncipio demonstrar que existem mais benefícios se a opção de escolha de um produto assentar sobre três pilares fundamentais: ser bom (saber bem, ter qualidade e contribuir para a saúde), limpo (respeitar a biodiversidade e o ambiente) e ter um preço justo para o produtor e o consumidor.

Conferências, petiscos e hortas

Em breve, o movimento 'Slow Food Porto' irá realizar algumas ações para o público, como por exemplo a realização de conferências e também o estabelecimento do “Slow Food Day”, um dia em que se oferecerá à população de todos os concelhos do distrito do Porto alguns petiscos “slow food”, servidos em zonas históricas de cada local.

Serão ainda identificados um conjunto de produtos que possam vir a integrar a “Arca do Gosto”, projeto que visa catalogar sabores esquecidos, documentando produtos gastronómicos de excelência. 

O 'Slow Food Porto' ambiciona ainda ser “degustado” pelos mais pequenos. Neste sentido, arranca já em janeiro um projeto-piloto na Escola Básica de Arcozelo-Água Longa, concelho de Santo Tirso, que consiste na criação de uma horta pedagógica envolvendo os vários intervenientes da comunidade educativa, para valorizar o saber dos mais velhos, pais e avós.

Valorizar produtos alimentares de qualidade 

Vários estudos realizados na Europa mostram que, em média, quatro em cada cinco consumidores está disposto a pagar até mais cinco por cento por um produto que tenha qualidade, dizem os mentores do projeto em comunicado ao Boas Notícias.

Desta forma, o projeto quer assumir-se como um núcleo do movimento internacional, e levar até aos centros urbanos as vivências próprias da atividade rural. A iniciativa já conta com quase uma centena de membros, empresas e entidades associadas, entre as quais a Nieeport, o Cantinho das Aromáticas, 1000 Paladares, Casa de Mouraz, entre outras.

 

Comentários

comentários

PUB

Live Facebook

Correio do Leitor

Mais recentes

Passatempos

Subscreva a nossa Newsletter!

Receba notícias atualizadas no seu email!
* obrigatório

Pub

Este site utiliza cookies. Ao navegar no site estará a consentir a sua utilização. Saiba mais aqui.

The cookie settings on this website are set to "allow cookies" to give you the best browsing experience possible. If you continue to use this website without changing your cookie settings or you click "Accept" below then you are consenting to this.

Close