Mais de duzentas mulheres, com uma idade média de 62 anos, participaram na investigação. Algumas receberam nitroglicerina e outras um placebo, sendo que nenhuma das voluntárias sofria de osteoporose ou apresentava disfunções no metabolismo ósseo.
Os resultados indicam que as mulheres que receberam nitroglicerina tiveram níveis mais altos de formação do osso e menor perda óssea. Houve um aumento de 6,7% na densidade mineral dos ossos da coluna, 6,2% de aumento de densidade mineral na bacia e 7% de aumento de densidade óssea no fémur.
Por outro lado, a administração da nitroglicerina provocou efeitos secundários – sendo a dor de cabeça o mais comum -, embora estes tenham diminuindo ao longo da experiência.
“[Estes resultados] são muito promissores. Estou muito entusiasmada, mas o próximo estudo deverá ter uma maior abrangência para que possamos confirmar a validade desta descoberta e apurar quais os efeitos da nitroglicerina na redução do risco de fratura óssea”, referiu Sophie Jamal, em declarações à Canadian Press.
A investigação, que se realizou entre 2005 e 2010, foi publicada no Journal of the American Medical Association.