"O Vale do Douro tem tanto a seu favor que é quase ridículo". As palavras são de Eric Asimov, que publicou um artigo onde tece rasgados elogios à região.
“O Vale do Douro tem tanto a seu favor que é quase ridículo”. As palavras são de Eric Asimov, crítico de vinhos do prestigiado jornal New York Times, que publicou esta terça-feira um artigo onde se tecem rasgados elogios à região portuguesa. Segundo o especialista, o Douro tem tudo: beleza, inteligência, história e, naturalmente, uvas.
Na sua crónica, Asimov começa por destacar a beleza da região vinhateira do Douro, “uma das mais bonitas do mundo”, mas faz questão de frisar que há muito além disso. Desde logo, o facto de algumas das “mais brilhantes e criativas mentes” no negócio do vinho atuarem no local e procurarem constantemente “novos e diferentes produtos”, em particular vinhos de mesa.
A completar estas qualidades, surge a história rica do Douro que, embora seja ainda “jovem” no que diz respeito à comercialização de vinhos de mesa, tem uma rede vinhateira com uma tradição que remonta há vários séculos, “elemento fundamental para fazer vinhos distintos que falam daquela região e de nenhuma outra”.
É a história que permite que o Douro tenha uvas de qualidade, muitas delas provenientes de vinhas velhas e bem estabelecidas, dando-lhes personalidade.
O crítico frisa que “Portugal, isolado na ponta atlântica da Península Ibérica, conseguiu manter-se imune às pressões que conduziram muitas regiões vinhateiras históricas a abandonar as pouco conhecidas uvas indígenas e substituí-las pelas mais populares a nível mundial”, o que constitui uma vantagem.
O artigo continua com a partilha de várias provas de vinho feitas no Douro e de conversas com empresários ligados ao negócio, mas, a fechar, Eric Asimov deixa um alerta. “As provas reforçaram a nossa noção de que o Douro merece ser observado de perto. Com tanto a acontecer, o potencial é enorme”, conclui.
Clique AQUI para aceder ao artigo completo publicado no New York Times (em inglês).
[Notícia sugerida por Alberto José Mendonça e Vítor Fernandes]