A nova unidade vai acompanhar “problemas neuromusculares, miopatias ou neuropatias, em situações em que o doente tenha necessidade de se deslocar ao hospital com regularidade”, explica a diretora do serviço de Neurocirurgia do HGO, Paula Breia, em declarações à agência Lusa.
“O hospital de dia permite também substituir a deslocação do doente a laboratórios para fazer determinado tipo de análises e tem ainda uma vertente de ensino. Ensinamos os doentes a administrar determinadas terapêuticas que depois podem fazer em casa”, acrescentou a mesma responsável.
O hospital de dia de Neurologia funciona no piso seis do HGO, entre as 08h00 e as 16h00. O pagamento por cada prestação de cuidados não cobra as despesas da unidade, mas Paula Breia sublinha que “se contabilizarmos isto em relação ao que custa uma diária de um internamento – e tendo em conta que uma pessoa internada nunca fica menos de 24 horas no hospital – conseguimos aliviar as despesas, até porque o espaço – que é um cadeirão – pode ser rentabilizado de uma forma que uma cama não pode”.